sábado, 30 de março de 2013

falta coragem no mundo!

pensei que era só comigo, mas olhei e vi que sobra covardia e falta de coragem no mundo... até para ser feliz!
As pessoas acham que a paixão queima, que o amor enlouquece e o desejo trai... até podem, mas são muito mais que isso, são os motivos para viver. Se o certo fosse o meio termo, não estava a ver este mar cheio de ondas na sua beleza inconstante e todos os dias seriam nublado, nem sol nem chuva. Mas a verdade é que o "nada" não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma... apenas é nada e essa cada vez vai crescer mais, até nós próprios sermos nada, termos vivido nada!
não podemos viver a pensar que se tivermos fé vamos mover montanhas e que todas as estrelas do céu estão ao nosso alcance, pois para as coisas que não podem ser mudadas resta só a paciência. Agora nunca preferia a derrota antecipada à duvida da possível vitória... isso é desperdiçar a oportunidade de algum dia a merecer. Para os erros há perdão, para fracassos, novas chances, para amor impossível, tempo para algo bom ou não. De nada vale economizar a alma... uma relação cujo fim é instantâneo ou indolor foi apenas um nada!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Aquele "bicho" bonito...

Mulheres... aquele "bicho" bonito que está sempre a defender que o problema  é que faltam Homens que assumam afetos, homens que se apaixonem. Homens que não se importem com o que os outros pensam ou o que a sociedade aplaude ou condena.
Mais, que faltam homens que aguentem as consequências de seus desejos e que defendam as razões de seu coração...
No geral reclamam que faltam Homens!
Acho que falam muito, reclamam mais ainda e olham ao espelho, a maior parte das vezes, pelas razões erradas. Acordem pra vida... e façam-se a ela.
Faltam homens e o que mais há é rapazes... acredito que sim, mas acho que faltam muito mais mulheres que realmente saibam o que é querer algo com um homem!
Um homem que seja homem, não vai mudar nunca, já uma mulher, nunca se sabe ao certo o que quer, o que vai querer, sequer se quer algo concreto!
Por algum motivo se houve dizer, "Não sei se quero entender as mulheres... elas entendem-se e odeiam-se"!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Poesia no seu dia!

Onde andas? respiras, vives, sentes?
Morreu ou apenas se escondeu?
Ficou covarde, distante? Será?
Olha em volta, sente.. 
não na rua, não em casa, 
no mundo q és tu, nos desertos e selvas q lá existem.
encontra-te com ela, com o "eu" que quer, 
namora, desfruta, arrisca.
deixa o sangue ferver, o coração aquecer, os olhos brilhar, 
abana o ego e a alma, faz o corpo vibrar e grita.
grita, corre, abraça, beija... Ama.

quarta-feira, 20 de março de 2013

É bom lembrar: 23 de Fevereiro de 1953...

 Vale a pena ler e ver as diferenças de tratamento no pagamento de dívidas na época e as de agora.

Para que a memória não se apague? Fez no passado dia 27 de Fevereiro, 60 anos!
 Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs | Entre os países que perdoaram 50% da dívida alemã estão a Espanha, Grécia e Irlanda.

O Acordo de Londres de 1953 sobre a divida alemã foi assinado em 27 de Fevereiro, depois de duras negociações com representantes de 26 países, com especial relevância para os EUA, Holanda, Reino Unido e Suíça, onde estava concentrada a parte essencial da dívida.

A dívida total foi avaliada em 32 biliões de marcos, repartindo-se em partes iguais em dívida originada antes e após a II Guerra. Os EUA começaram por propor o perdão da dívida contraída após a II Guerra. Mas, perante a recusa dos outros credores, chegou-se a um compromisso. Foi perdoada cerca de 50% (Entre os países que perdoaram a dívida estão a Espanha, Grécia e Irlanda) da dívida e feito o reescalonamento da dívida restante para um período de 30 anos. Para uma parte da dívida este período foi ainda mais alongado. E só em Outubro de 1990, dois dias depois da reunificação, o Governo emitiu obrigações para pagar a dívida contraída nos anos 1920.

O acordo de pagamento visou, não o curto prazo, mas antes procurou assegurar o crescimento económico do devedor e a sua capacidade efectiva de pagamento.


O acordo adoptou três princípios fundamentais:
1. Perdão/redução substancial da dívida;
2. Reescalonamento do prazo da dívida para um prazo longo;
3. Condicionamento das prestações à capacidade de pagamento do devedor.

O pagamento devido em cada ano não pode exceder a capacidade da economia. Em caso de dificuldades, foi prevista a possibilidade de suspensão e de renegociação dos pagamentos. O valor dos montantes afectos ao serviço da dívida não poderia ser superior a 5% do valor das exportações. As taxas de juro foram moderadas, variando entre 0 e 5 %.

A grande preocupação foi gerar excedentes para possibilitar os pagamentos sem reduzir o consumo. Como ponto de partida, foi considerado inaceitável reduzir o consumo para pagar a dívida.

O pagamento foi escalonado entre 1953 e 1983. Entre 1953 e 1958 foi concedida a situação de carência durante a qual só se pagaram juros.

Outra característica especial do acordo de Londres de 1953, que não encontramos nos acordos de hoje, é que no acordo de Londres eram impostas também condições aos credores - e não só aos países endividados. Os países credores, obrigavam-se, na época, a garantir de forma duradoura, a capacidade negociadora e a fluidez económica da Alemanha.

Uma parte fundamental deste acordo foi que o pagamento da dívida deveria ser feito somente com o superavit da balança comercial. 0 que, "trocando por miúdos", significava que a RFA só era obrigada a pagar o serviço da dívida quando conseguisse um saldo de dívisas através de um excedente na exportação, pelo que o Governo alemão não precisava de utilizar as suas reservas cambiais.

EM CONTRAPARTIDA, os credores obrigavam-se também a permitir um superavit na balança comercial com a RFA - concedendo à Alemanha o direito de, segundo as suas necessidades, levantar barreiras unilaterais às importações que a prejudicassem.

Hoje, pelo contrário, os países do Sul são obrigados a pagar o serviço da dívida sem que seja levado em conta o défice crónico das suas balanças comerciais 

Marcos Romão, jornalista e sociólogo. 27 de Fevereiro de 2013.

terça-feira, 19 de março de 2013

Parabéns Pais...

Parabéns Pais...
aqueles que protegem, cuidam, ensinam, mimam, educam, amam... todos os dias!

sábado, 16 de março de 2013

Crise de solteiros


"Ficou solteira. Não estava à espera disso. 
A relação estável e longa acabou num dia igual a tantos outros. Acordou de manhã, deu um beijo de despedida ao namorado ensonado e foi trabalhar. Teve a habitual reunião semanal, discutiu com a colega chata da frente, trocou sms com o amor da sua vida, pen...sou no que iria fazer para o jantar e baldou-se ao ginásio para ir às compras no final do dia.Chegada a casa, ele pede-lhe para se sentar a seu lado. Ainda gostava dela, não tinha nenhuma amante, mas a relação não estava a funcionar, sentia ele. Ela ficou gelada. Nervosa. Sem reação para sequer verter uma lágrima ou mandá-lo para um certo sítio. Nessa mesma noite, ele fez a mala com meia dúzia de coisas e foi para casa dos pais. No dia seguinte, acordou cheia de olheiras, vestiu-se para ir trabalhar, apanhou o metro em hora de ponta e chorou perdidamente no meio de desconhecidos. Isto foi há três meses e hoje queixa-se que não há homens solteiros interessantes.
Quando se anda na casa dos 30, a maioria dos homens e mulheres ou está numa relação, ou tem filhos ou não interessa a ninguém. Homens e mulheres normais, sem filhos de anteriores relações, solteiros e disponíveis para construir uma vida e família ao lado de alguém escasseiam tanto como o dinheiro na carteira dos portugueses. 
Vive-se uma crise de solteiros, digo eu. E é fácil perceber porquê. Há muita gente a viver em piloto automático. Não são infelizes, mas também não são felizes. Levantam-se, trabalham, chegam a casa, dormem e lá vem outro dia. As semanas passam assim. Ninguém parece dar conta disso, mas passam e não é devagar. São pessoas com relações longas, com ou sem filhos, que preferem acordar sabendo como vai ser o resto do seu dia, do que arriscar e mudar de vida. Não estou a criticar, mas apenas a constatar um facto. Mas para mim a culpa disto tudo é da crise e do governo. Todos os dias é uma incógnita para a maioria das pessoas. Muita gente não sabe até quando é que vai ter emprego e o governo continua a ir ao nosso bolso com uma regularidade preocupante. Não saber o dia de amanhã é assustador, por isso, as questões do coração perdem importância. A felicidade ou infelicidade são secundárias. O importante é saber qual a última medida de austeridade ou se os rumores que a empresa vai fazer um despedimento coletivo são reais. Ninguém vive sem dinheiro, mas pelos vistos muita gente pensa que pode viver sem amor. E por isso não há muitos solteiros interessantes. Há sim muitas pessoas que, mais tarde ou mais cedo, vão olhar para trás e perceber que durante anos não viveram, apenas sobreviveram a mais um dia. E esses, hoje estão numa relação, porque isso é mais confortável e dá menos trabalho do que arriscar a construir uma vida ao lado de outra pessoa. Já a minha avó diz, mais vale pouco e certo, do que muito e incerto, quando se refere a dinheiro. Percebo agora que também se aplica ao amor e felicidade. "

sexta-feira, 15 de março de 2013

Asnos e crise nos preservativos

Li este artigo... e partilhar é um dever!

 
"Também conhecidos por empresários ou empreendedores, Portugal tem um milhão de patrões - a maioria de si próprios, por estarem registados em nome individual. Dos patrões esperam entretanto 3,6 milhões de trabalhadores no ativo, incluindo um pouco mais de 500 mil funcionários públicos, receber todos os meses o seu salário, muito ou pouco.
É das regras: existem patrões preocupados e apostados no desenvolvimento das empresas e no bem-estar dos seus funcionários; mas também há os retrógrados, os sanguessugas, adeptos da escravidão do pessoal. Já os assalariados, não nos enganemos, são também de vária casta: uns trabalham, são produtivos, justificam o dinheiro ao fim do mês e outros caracterizam-se por manguelice da pior espécie - e sempre roídos de inveja do parceiro do lado.
São raros os patrões dispostos a fazer marcha atrás, isto é, a passarem à condição de trabalhadores. Já há muitos trabalhadores a sonhar dispor do estatuto de manda-chuvas, prontos a criticar o dono da fábrica ou da mercearia por tudo e por nada, mas sem golpe de asa para o negócio (sério) e incapazes de arriscar um só cêntimo.
Os paradoxos resultam, apesar de tudo, em excecionais linhas de convergência. É o caso atual do mundo laboral português.
Representados por confederações ou sindicatos, patrões e trabalhadores coincidem: a austeridade está a arruiná-los e torcem o nariz a todas as decisões que não aligeirem o sofrimento das suas vidas.
Patrões e trabalhadores, desta vez, não têm nada de tolos.
Após o esboço de transferência (falhada) do peso da Taxa Social Única dos cofres das empresas para o bolso dos trabalhadores - uns a sentirem-se esbulhados, os outros temendo o fim da pacificação social e a transferência da turbulência para o interior das empresas - é a continuidade das políticas troikistas e o ar de bem-comportado do Governo a criar o uníssono: a obtenção de mais curtas margens do défice de Portugal carece de uma moratória superior a um ano. É a chamada posição sensata - ao arrepio de um Governo de gente sem experiência de vida, sequer do mundo laboral, e até agora atenta e veneranda a todas as imposições dos credores.
Em linguagem chã: os trabalhadores não têm dinheiro para mandar cantar um cego e sem o dito cujo não consomem e os patrões não faturam o que quer que seja, dos pastéis de Belém aos preservativos - sim, quem vive mal perde o apetite sexual.
Perante um conluio estratégico tão básico e lógico entre patrões e trabalhadores, o que mete impressão (ou dó?) é que não seja compreendido e não implique o imprimir de novas políticas por quem nos (des)governa.
Enganou-se, enfim, quem achava que uma tal coincidência de posições seria percebida até pelo mais propenso a comportamentos asnáticos."

segunda-feira, 11 de março de 2013

o maior azar da vida é não arriscar nada...

o maior azar da vida é não arriscar nada...

Rir é arriscar-se a parecer louco.

Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão é arriscar-se a se envolver.
Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor o seu eu verdadeiro.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Expor suas ideias e sonhos em público é arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer.
Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar-se a falhar.

Mas é preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada…
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver…
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas, abrem mão da sua liberdade.
Só a pessoa que arrisca é livre…
Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.
Não se arriscar é perder a vida…

quinta-feira, 7 de março de 2013

Que andamos a fazer!?

http://www.youtube.com/watch?v=t3bwfURSztA&feature=share

vale a pena perder uns minutos, clicar no link e ouvir as palavras de alguém que é nova... vale a pena pensar como andamos a viver, ainda ontem tive uma conversa, sobre este assunto. 
Não vivemos o suficiente, porque não nos deixam, porque não podemos, porque andamos a  poupar as coisas, as pessoas, a nossa energia, o tempo, o dinheiro etc. 
quer a vida ajude ou não, temos é de viver intensamente para passarmos a viver o suficiente antes de sermos velhos e a vida terminar...
Estou a tentar viver sem medo, aprendam a fazer o mesmo!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Essa inconstância, esse medo de amadurecer, esse apego ao passado. Raios, tudo isso vai escorregar rapidamente pelos teus dedos. E não vais ter tempo de segurar novamente, não mais. É preciso ficar esperta para agarrar com firmeza tudo o que nos colocam nas mãos que tem valor, que é real, que é bonito. Mais tarde não vale a pena estar de mãos abertas tentando resgatar o que já não tem resgate.

segunda-feira, 4 de março de 2013

sonhos que não desisto!

tenho sonhos,
amor, família, um cão
tenho sonhos,
emprego, trabalho, um jardim
tenho sonhos,
amigos, diversão, uma vida
tenho sonhos contigo que dizes ridículos,
mas amo-te e não desisto deles!